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Com elenco de peso, filme brasileiro é premiado no Festival de Cinema de Veneza e é o primeiro a ganhar a premiação italiana desde 1981.

O Festival de Cinema de Veneza é um dos mais prestigiados do mundo.

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Criado em 1932 é reconhecido por apresentar produções cinematográficas de alto nível, ele atrai diretores e atores renomados.

Realizado anualmente na cidade de Veneza, Itália, o festival tem como objetivo celebrar o cinema em todas as suas formas.

Tornando-se ao longo dos anos, um palco para revelações artísticas e cinematográficas globais.

O mais recente destaque nesse evento foi o filme do cinema brasileiro Ainda Estou Aqui, do diretor Walter Salles.

Conquistando o prêmio de melhor roteiro, este foi um grande marco para o cinema nacional.

Leia mais a seguir.

O Enredo de Ainda Estou Aqui

O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, é uma emocionante história baseada no livro de Marcelo Rubens Paiva.

Na qual, gira em torno de uma família que lida com o desaparecimento do patriarca pelas mãos da Ditadura Militar.

E explorando, principalmente, a luta de Eunice Paiva (Fernanda Torres È Fernanda Montenegro), a matriarca, pela busca de respostas do paradeiro de seu marido Rubens (Selton Mello).

Tanto os personagens quanto a história são verídicos e isso torna a narrativa ainda mais sensível, tocante e humana.

Os diálogos são intensos e as cenas capturam a essência da vida e os questionamentos em volta dos por quês e onde Rubens se encontra,

Isso ajuda a trazer à vida personagens profundos e vulneráveis.

Tais personagens são semelhantes ao caos emocional que vivemos por causa de dúvidas e questionamentos não esclarecidos.

Recepção e Premiação

Ainda Estou Aqui recebeu uma recepção calorosa no Festival de Cinema de Veneza, conquistando a crítica internacional com seu roteiro sensível e bem construído.

Os aplausos pós exibição duraram cerca de 10 minutos, tendo como destaque as atuações e diálogos, os principais motivos para o sucesso do filme no evento.

A complexidade emocional dos personagens, desenvolvida de forma tão humana e visceral tocaram o público e os jurados.

O roteiro, escrito por Murilo Hauser e Heitor Lorega, foi premiado como o Melhor Roteiro do festival, recolocando o cinema brasileiro no pódio das premiações do evento italiano.

A última vez que o cinema nacional ganhou um prêmio no festival foi em 1981, na época, a obra vencedora fora Eles Não Usam Black-tie, de Leon Hirszman.

Esse reconhecimento, sem dúvida, reforça o talento e a capacidade do cinema brasileiro de criar histórias universais, que emocionam e impactam plateias mundialmente.

Esta vitória também marca um momento significativo para o nosso cinema, que ganha ainda mais visibilidade e respeito no cenário internacional.

Conclusione

Ainda Estou Aqui, fez história no Festival de Cinema de Veneza.

O reconhecimento internacional dessa obra-prima, é uma prova do talento brasileiro no cinema, destacando-se em meio a grandes produções globais.

Este prêmio marca um novo capítulo para o cinema nacional, abrindo portas para futuras produções e elevando ainda mais o prestígio de nossos cineastas e atores.

Se você ainda não assistiu, aproveite que este filme brasileiro é premiado e imperdível, pois promete deixar uma marca profunda em todos os que o assistem.